Luigi Silva Nasceu em Milão, Itália, em 1903. Foi
aluno de Serra e de Bonucci na Bolonia, ambos alunos destacados de Francesco
Serato. Combinou suas obrigações como primeiro violoncelo do Teatro Real e como
professor nos conservatórios de Veneza e Florência com uma intensa atividade
como solista. Foi o violoncelista do Quarteto de Roma, e se refugiou para os
Estados Unidos, como consequência da segunda guerra mundial. Durante anos foi
professor da Eastman School, Julliard School e em New Haven, na Universidade de
Yale. Suas versões dos 42 estudos baseados em Kreutzer, dos caprichos de Piatti
e dos caprichos de Paganini são muito interessantes. Morreu em Nova York, em
1963.
Um dos trabalhos mais abrangentes que Silva deixou
inacabado antes de sua morte foi o Vademecum. O Vademecum foi
desenvolvido como uma enciclopédia ou handbook da técnica do violoncelo. A
escolha do título, muitas vezes usada na medicina, reflete o interesse de Silva
na conexão entre o estudo da anatomia e dos aspectos físicos e técnicos da
performance. Ele começou a trabalhar neste rico material aos vinte anos de
idade e continuou trabalhando por mais 35 anos. O trabalho foi escrito primeiro
na Itália e depois traduzido para o inglês, com a ajuda de um de seus
pupilos, Vance Beach. O Vademecum contem um prefácio, que sobrevive na Itália
apenas com alguns fragmentos traduzidos. Seguido do prefácio, uma bibliografia
de trabalhos técnicos do Cello, também contido em várias linguagens, e uma
segunda bibliografia contendo métodos, tratados e obras teóricas.
Volume 1, Técnica da mão esquerda.
O Vademecum é organizado em seis volumes com dez
partes. O volume 1, parte 1, abrange a técnica da mão esquerda. No material
contem assuntos como a independência e força e flexibilidade dos
dedos, ou como Silva dizia: "Independência elementar".
Ele comenta: O estudo dos exercícios técnicos se compara com um treino atlético. No titulo "absoluta independência", são discutidos o movimento lateral (horizontal) e vertical. Silva sempre refere a dois movimentos ou posturas básicas da mão esquerda: a postura "pianística" (horizontal, onde envolve extensões, e a "violinista" (vertical ou obliqua), no estilo antigo usado por Romberg. Ele aborda essas analises como pontos opostos e contrários. Ele acreditava que cada uma era usada em seu devido lugar e sua devida ocasião.
Nas seções "independência e combinações de
dedos na posição do polegar" e ginastica para flexibilidade dos
dedos", estão disponíveis exercícios que desenvolvem a independência dos
dedos 3 e 4, e o desenvolvimento do movimento lateral nos dois dedos.
Independência dos Dedos
Com isso, ele conclui neste capítulo que suas intenções eram: acabar com os atuais métodos de ensino, que na sua opinião, mais dificultavam do que ajudavam os alunos.
No método, não existe orientações para os próximos
capítulos intitulados "independência de pressão" e
"independência entre o arco e a mão esquerda". A seção chamada
"monocorde" refere-se a exercícios de mudança de posição, e inclui
exercícios como:
1 - Monofinger (1 dedo, 1 corda)
2 - Monofingers (2 dedos e 2 cordas)
3 - Cordas Duplas
Todos esses exercícios devem ser feitos também em
todas as posições graves e na posição do polegar.
Trinados
Basicamente, o objetivo dos exercícios de trinado no Vademecum são:
1 - Trinados na posição intermediária do braço, com e sem o polegar.
2 - Prevenir o enrijecimento do pulso
3 - Prever o enrijecimento dos dedos
1 - Trinados na posição intermediária do braço, com e sem o polegar.
2 - Prevenir o enrijecimento do pulso
3 - Prever o enrijecimento dos dedos
Volume 2, Posição do polegar
Ainda existia um capitulo do volume 1 intitulado "pizzicato", mas não sobreviveu nenhuma nota sobre o assunto. Também não sobrou nada escrito sobre o segundo volume. De qualquer maneiro, o volume contem uma riqueza de exemplos musicais e na posição do polegar. Os excertos tirados de Boccherini, Haydn, Popper e Dvorak ilustram o uso do polegar usado tanto nas posições fixas quanto nas extensões da posição do polegar.
Volume 3, Escalas
Volume 3, Escalas
Silva deixou uma vasto material de informações e numerosos exercícios para esse volume. Ele disse: "Eu tentei fazer uma maneira de abordar, gradualmente, os 7 tons da escala. O apêndice A contem um gráfico com todas as escalas maiores e menores em quatro oitavas no cello. Silva tinha uma teoria interessante sobre o estudo da escala em 4 oitavas, na qual estende-se na região do cello que ele chamava de "a região da resina". Ele dizia não acreditar que teria algum beneficio em praticar as escalas nas regiões muito agudas, portanto, suas escalas nem sempre finalizavam nas suas respectivas tônicas.
Neste volume, nós achamos também escalas modais e cromáticas, incluindo uma breve história dos modos, e muitos exercícios. Ainda existem esboços sobre escalas hexatônicas, pentatonicas, octotonicas (9-11 tons), politonal, plural (5-8 tons), polirrítmicas e politetracordes (escala de 12 tons, conforme Busoni). Contém também exemplos de variações rítmicas do arco e da mão esquerda.
Variações de arco
Volume 4, Arpegios
As informações contidas neste volume, contém basicamente todos os tópicos já contidos na escala, com adição apenas de tópicos como modulação, bitonalidade, arpegios quadritonais, tetratonicos, hexatonicos e heptatonicos. Também inclui passagens do repertório e vários arpegios modernos.
Também é discutido e enfatizado as posições fechadas (maiores), abertas (menores), prolongamento dos arpegios pelos harmônicos artificiais e arpegios em uma corda.
Volume 5, Técnica das cordas duplas.
Um dos capítulos mais extensos da enciclopédia é este volume. Silva não gostava do termo "intervalo" e preferia usar o termo "distância", para designar as relações entre dois tons. A maioria do material contem terças, décimas, quartas e oitavas. No método são inseridos vários exemplos musicais.
Na opinião de Silva, muito tempo é gasto estudando terças e sextas, apesar das sextas ocupar muito espaço no repertório. Ele enfatiza que a combinação de dedos para as quartas são diferentes das sextas. Ele discute sobre um tipo de movimento "deslizante" do dedo, na qual alivia o problema que as sextas produzem em duas cordas, quando feitas pelos métodos tradicionais.
Volume 5, Parte 6, Mudança de posição
Infelizmente nesta parte o autor não disse nada além de pequenas informações sobre a técnica. Os tópicos são:
1 - Mudanças (Saltos) e portamentos.
2- Teoria e computação das distâncias
3 - O portamento do arco e da mão esquerda.
A mudança de posição sem preparação e com portamento, é o que Silva chama de "vibrato de arco"
Volume 6, Técnica de arco
Um dos volumes mais extensos e explicativos é o volume 6, técnica de arco. Existia uma intenção de silva em fazer uma enciclopédia apenas para esse assunto, que não se concretizou. Na parte 8, ele descreve como se deve segurar no arco, explicando onde deve ficar cada dedo. Aqui ele cita Romberg, Piatti e Duport (Essai sur le doigté du violoncelle et sur la conduite de l'archet).
Silva discute a diferença entre as escolas de arco alemã e italiana. Ele cita Michel Correte e seu famoso "método teórico e prático para aprender rapidamente a tocar violoncelo e chegar a sua perfeição". Silva cita três maneiras de segurar o arco. Silva acredita que o ponto de contato é determinado pelo violoncelista individualmente, e isso não é absoluto. Constantes flutuações do ponto não é considerado uma contradição, como muito se falou. Ele considera quatro fatores na escolha do ponto de contato:
1 - Força da mão esquerda
2 - Força da mão direita
3 - Tipo da pegada do arco: "avançada"(pronação) ou "retardada" (supinada).
Ele contrasta várias teorias da produção de som, incluindo as teorias de Carl Flesch, Lucien Capet e Sarge Barjansky. Silva é bem detalhista ao falar sobre o arco. Ele detalha sobre a velocidade do arco e sua relação com a pressão, ele considera que a não alteração da velocidade é saudável para o arco. Ele se refere a teoria de Leopold Auer, que afirma que a velocidade do arco afeta o tom. Os exercícios de Silva contribuiu muito para o envolvimento de cada dedo da mão direita, incluindo:
1 - Indicador
2 - Indicador e Mindinho
3 - Dedo do meio e anelar
4 - Dedo do meio, anelar e indicador
5 - Meio, anelar e mindinho
6 - Todos juntos, com arcadas pra baixo e pra cima
Silva sugere que se faça os exercícios alternando o ponto de contato, para desenvolver a suavidade e flexibilidade dos dedos. Silva também sugere praticar dois tipos de articulação: alternada (mindinho sendo pressionado pra baixo e o indicador para cima) e simultânea (apenas o polegar e o segundo dedo encostam no arco, estabelecendo o eixo da pegada do arco) A escolha é afetada principalmente pela posição do pulso. Silva fez um gráfico completo de arcos em várias possibilidades de execução:
Silva constantemente inclui comentários sobre a questão artística e estética da performance intercaladas com as questões técnicas. Em seu prefácio sobre a técnica de arco, ele diz: Mesmo se fosse possível construir uma maquina tão complexa com a mão e os braços, ainda o sentimento artístico seria necessário para a execução.
Parte 9, Bel Canto
A seção final do volume 6 é intitulada "Bel Canto", e trata do assunto da produção de som com regras de conduta do arco e maneiras de usar para diferentes fins. No tópico contem divisões do arco, arcos curtos e longos, arcos fora da corta e nomenclaturas. O conceito de arco horizontal e vertical também é discutido aqui.
Volume 7, Antologia dos estudos
Neste ultimo e pequeno capítulo, Silva escreve a antologia dos estudos com os diferentes interesses, e com referencias especiais comparadas com os volumes do Vademecum. Aqui, Silva compila uma série de bibliografias, comparadas com os diversos assuntos tratados em Vademecum.
Fonte: Hidden Treasures
Autor: Joana V. Staples
Descrição: Resume documentos pedagógicos de Luigi Silva, localizado na Universidade da Carólina do Norte na livraria Greensboro's Jackson, incluindo seu Vademecum, e sua Enciclopédia de instrumentos de cordas friccionadas.
Variações de arco
Volume 4, Arpegios
As informações contidas neste volume, contém basicamente todos os tópicos já contidos na escala, com adição apenas de tópicos como modulação, bitonalidade, arpegios quadritonais, tetratonicos, hexatonicos e heptatonicos. Também inclui passagens do repertório e vários arpegios modernos.
Também é discutido e enfatizado as posições fechadas (maiores), abertas (menores), prolongamento dos arpegios pelos harmônicos artificiais e arpegios em uma corda.
Volume 5, Técnica das cordas duplas.
Um dos capítulos mais extensos da enciclopédia é este volume. Silva não gostava do termo "intervalo" e preferia usar o termo "distância", para designar as relações entre dois tons. A maioria do material contem terças, décimas, quartas e oitavas. No método são inseridos vários exemplos musicais.
Na opinião de Silva, muito tempo é gasto estudando terças e sextas, apesar das sextas ocupar muito espaço no repertório. Ele enfatiza que a combinação de dedos para as quartas são diferentes das sextas. Ele discute sobre um tipo de movimento "deslizante" do dedo, na qual alivia o problema que as sextas produzem em duas cordas, quando feitas pelos métodos tradicionais.
Volume 5, Parte 6, Mudança de posição
Infelizmente nesta parte o autor não disse nada além de pequenas informações sobre a técnica. Os tópicos são:
1 - Mudanças (Saltos) e portamentos.
2- Teoria e computação das distâncias
3 - O portamento do arco e da mão esquerda.
A mudança de posição sem preparação e com portamento, é o que Silva chama de "vibrato de arco"
1 - Mudanças (Saltos) e portamentos.
2- Teoria e computação das distâncias
3 - O portamento do arco e da mão esquerda.
A mudança de posição sem preparação e com portamento, é o que Silva chama de "vibrato de arco"
Volume 6, Técnica de arco
Um dos volumes mais extensos e explicativos é o volume 6, técnica de arco. Existia uma intenção de silva em fazer uma enciclopédia apenas para esse assunto, que não se concretizou. Na parte 8, ele descreve como se deve segurar no arco, explicando onde deve ficar cada dedo. Aqui ele cita Romberg, Piatti e Duport (Essai sur le doigté du violoncelle et sur la conduite de l'archet).
Silva discute a diferença entre as escolas de arco alemã e italiana. Ele cita Michel Correte e seu famoso "método teórico e prático para aprender rapidamente a tocar violoncelo e chegar a sua perfeição". Silva cita três maneiras de segurar o arco. Silva acredita que o ponto de contato é determinado pelo violoncelista individualmente, e isso não é absoluto. Constantes flutuações do ponto não é considerado uma contradição, como muito se falou. Ele considera quatro fatores na escolha do ponto de contato:
1 - Força da mão esquerda
2 - Força da mão direita
3 - Tipo da pegada do arco: "avançada"(pronação) ou "retardada" (supinada).
Ele contrasta várias teorias da produção de som, incluindo as teorias de Carl Flesch, Lucien Capet e Sarge Barjansky. Silva é bem detalhista ao falar sobre o arco. Ele detalha sobre a velocidade do arco e sua relação com a pressão, ele considera que a não alteração da velocidade é saudável para o arco. Ele se refere a teoria de Leopold Auer, que afirma que a velocidade do arco afeta o tom. Os exercícios de Silva contribuiu muito para o envolvimento de cada dedo da mão direita, incluindo:
1 - Indicador
2 - Indicador e Mindinho
3 - Dedo do meio e anelar
4 - Dedo do meio, anelar e indicador
5 - Meio, anelar e mindinho
6 - Todos juntos, com arcadas pra baixo e pra cima
Silva sugere que se faça os exercícios alternando o ponto de contato, para desenvolver a suavidade e flexibilidade dos dedos. Silva também sugere praticar dois tipos de articulação: alternada (mindinho sendo pressionado pra baixo e o indicador para cima) e simultânea (apenas o polegar e o segundo dedo encostam no arco, estabelecendo o eixo da pegada do arco) A escolha é afetada principalmente pela posição do pulso. Silva fez um gráfico completo de arcos em várias possibilidades de execução:
Silva constantemente inclui comentários sobre a questão artística e estética da performance intercaladas com as questões técnicas. Em seu prefácio sobre a técnica de arco, ele diz: Mesmo se fosse possível construir uma maquina tão complexa com a mão e os braços, ainda o sentimento artístico seria necessário para a execução.
Parte 9, Bel Canto
A seção final do volume 6 é intitulada "Bel Canto", e trata do assunto da produção de som com regras de conduta do arco e maneiras de usar para diferentes fins. No tópico contem divisões do arco, arcos curtos e longos, arcos fora da corta e nomenclaturas. O conceito de arco horizontal e vertical também é discutido aqui.
Volume 7, Antologia dos estudos
Neste ultimo e pequeno capítulo, Silva escreve a antologia dos estudos com os diferentes interesses, e com referencias especiais comparadas com os volumes do Vademecum. Aqui, Silva compila uma série de bibliografias, comparadas com os diversos assuntos tratados em Vademecum.
Fonte: Hidden Treasures
Autor: Joana V. Staples
Descrição: Resume documentos pedagógicos de Luigi Silva, localizado na Universidade da Carólina do Norte na livraria Greensboro's Jackson, incluindo seu Vademecum, e sua Enciclopédia de instrumentos de cordas friccionadas.
Silva discute a diferença entre as escolas de arco alemã e italiana. Ele cita Michel Correte e seu famoso "método teórico e prático para aprender rapidamente a tocar violoncelo e chegar a sua perfeição". Silva cita três maneiras de segurar o arco. Silva acredita que o ponto de contato é determinado pelo violoncelista individualmente, e isso não é absoluto. Constantes flutuações do ponto não é considerado uma contradição, como muito se falou. Ele considera quatro fatores na escolha do ponto de contato:
1 - Força da mão esquerda
2 - Força da mão direita
3 - Tipo da pegada do arco: "avançada"(pronação) ou "retardada" (supinada).
Ele contrasta várias teorias da produção de som, incluindo as teorias de Carl Flesch, Lucien Capet e Sarge Barjansky. Silva é bem detalhista ao falar sobre o arco. Ele detalha sobre a velocidade do arco e sua relação com a pressão, ele considera que a não alteração da velocidade é saudável para o arco. Ele se refere a teoria de Leopold Auer, que afirma que a velocidade do arco afeta o tom. Os exercícios de Silva contribuiu muito para o envolvimento de cada dedo da mão direita, incluindo:
1 - Indicador
2 - Indicador e Mindinho
3 - Dedo do meio e anelar
4 - Dedo do meio, anelar e indicador
5 - Meio, anelar e mindinho
6 - Todos juntos, com arcadas pra baixo e pra cima
Silva sugere que se faça os exercícios alternando o ponto de contato, para desenvolver a suavidade e flexibilidade dos dedos. Silva também sugere praticar dois tipos de articulação: alternada (mindinho sendo pressionado pra baixo e o indicador para cima) e simultânea (apenas o polegar e o segundo dedo encostam no arco, estabelecendo o eixo da pegada do arco) A escolha é afetada principalmente pela posição do pulso. Silva fez um gráfico completo de arcos em várias possibilidades de execução:
Parte 9, Bel Canto
A seção final do volume 6 é intitulada "Bel Canto", e trata do assunto da produção de som com regras de conduta do arco e maneiras de usar para diferentes fins. No tópico contem divisões do arco, arcos curtos e longos, arcos fora da corta e nomenclaturas. O conceito de arco horizontal e vertical também é discutido aqui.
Volume 7, Antologia dos estudos
Neste ultimo e pequeno capítulo, Silva escreve a antologia dos estudos com os diferentes interesses, e com referencias especiais comparadas com os volumes do Vademecum. Aqui, Silva compila uma série de bibliografias, comparadas com os diversos assuntos tratados em Vademecum.
Fonte: Hidden Treasures
Autor: Joana V. Staples
Descrição: Resume documentos pedagógicos de Luigi Silva, localizado na Universidade da Carólina do Norte na livraria Greensboro's Jackson, incluindo seu Vademecum, e sua Enciclopédia de instrumentos de cordas friccionadas.
Fonte: Hidden Treasures
Autor: Joana V. Staples
Descrição: Resume documentos pedagógicos de Luigi Silva, localizado na Universidade da Carólina do Norte na livraria Greensboro's Jackson, incluindo seu Vademecum, e sua Enciclopédia de instrumentos de cordas friccionadas.
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